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Manual

Inativador de Gases IGs-30

O Inativador de Gases para Cemitério Vertical modelo IGs-30, é um equipamento inovador destinado ao tratamento de produtos da decomposição de forma aeróbica, a exemplo dos mais sofisticados e seguros do mundo.

No Brasil somos os pioneiros neste tipo de equipamento com patente deferida Nº PI1003115-4, desenvolvido com tecnologia nacional onde os gases e vapores gerados no processo de decomposição são conduzidos para o Inativador de Gases, onde o CO2 e o gás sulfídrico são transformados respectivamente nos inofensivos carbonetos de sódio e sulfeto de sódio inodoros e não contaminantes. Possui aprovação da CETESB e atende Resolução 335/2013 e 365 CONAMA.

Todos os gases pesquisados apresentam índices de presença abaixo do mínimo estabelecido pela legislação ou são praticamente inexistentes.

Este equipamento permite uma tranquila transição entre o início da operação com alguns poucos lóculos até o limite operacional de 2.000, oferecendo custos de implantação e de manutenção reduzidos.

No link abaixo a análise dos gases resultantes da decomposição e lançados à atmosfera, em um cemitério em operação com 6.000 lóculos ocupados, por laboratório credenciado.

INSTALAÇÃO

O local da instalação deve ser arejado, preferencialmente fechado com telas e coberto. O equipamento não é fabricado para operar ao tempo, sua durabilidade e eficiência serão maiores quando devidamente protegido.

A energia elétrica necessária para a alimentação é de 220V monofásico / 9 Amperes. Cabos na cor preto e azul são fases, o cabo na cor verde/amarelo é destinado ao aterramento do equipamento.

Deve ser prevista uma base para a colocação do equipamento, cujo peso em operação é de 350 Kg, distribuído em uma área de 2,25 m² (1,25 m x 1,25 m).

A ligação da tubulação de exaustão dos gases subtraídos dos lóculos deverá ser conectada ao tubo cilíndrico na cor azul, logo acima do depósito de solução alcalina, item 04 do fluxograma, que deverá ser feita com mangueira de boa qualidade e fixada com abraçadeira no espigão de espera. Ver imagem 1.

A linha de entrada de ar dos lóculos deve ser instalada na base do filtro mostrado na imagem 2 (cor verde), também com mangueira e abraçadeira.

A alimentação com a rede de água deverá ser realizada através da conexão de 3/4″ localizada na parte superior do tanque, imagem 3. Recomendamos que a ligação do tanque com rede de água seja realizada com uma mangueira transparente de trama, e presa com uma abraçadeira no espigão já disponibilizado.

É de suma importância a conexão com uma mangueira de água nessa entrada. A queima da bomba por falta de água não estará suportada pela garantia.

O equipamento é entregue sem a solução alcalina inativadora e deverá ser preparada pelo usuário no local após sua completa instalação. A composição recomendada é de água com 3% de soda caustica em escama ou 4% de soda caustica liquida, exemplo:

Nesse reservatório de 250 litros de água dissolver 7 Kg de soda caustica em escama (solida) ou 10 litros de soda caustica liquida. Para a manutenção do nível do reservatório do tanque há uma boia de caixa d’água instalada abaixo da tampa de inspeção, com essa finalidade. Não há necessidade de supervisão constante porque a quantidade de soda é suficiente para mais de cinco anos de operação, e o que evapora é a água, reposta automaticamente e não sendo necessária completar com soda caustica.

Imagem 3

Na parte inferior do tanque há um tamponamento de 1” destinado a drenagem da solução, em caso de manutenção, imagem 3. A boia está localizada sob a tampa de inspeção, como mostrado abaixo. Imagem 4 e 5.

O equipamento é fornecido sem a tubulação de saída do exaustor, recomendamos que utilize tubo de PVC de 4” acoplado ao adaptador de saída, com altura mínima de 1 metros acima do pé direto do abrigo.

Imagem 4
Imagem 5

ADVERTÊNCIA

Esse é um equipamento de tecnologia avançada que trata os gases formados pela evaporação do necro-chorume.; acelerados principalmente pela pressão negativa e pela constante troca de volume dos gases dos lóculos.

O equipamento é projetado com capacidade de exaustão dos gases cinco vezes maior do que a necessária, apesar de pouco perceptível, no entanto, se não houver uma vedação bem-feita esse excesso pode se tornar insuficiente, isso porque, se aberto o sistema, o volume de gases a ser exaurido tenderia ao infinito, ou seja, por maior que fosse o exaustor seria insuficiente.

Essa advertência tem a finalidade de alertar para a perfeita vedação dos lóculos.

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MANUTENÇÃO

Sua manutenção é mínima, restringindo-se as falhas de seus acessórios, o que permite a manutenção local pela rede autorizada dos nossos fornecedores. Mesmo assim, advertimos que a manutenção no corpo principal do equipamento tem que ser especializada, por se tratar de operação com o gás sulfídrico, que dependendo da concentração pode representar perigo.

São inúmeros os gases presentes no processo de decomposição, e não há como separá-los para dar um tratamento diferenciado mesmo porque muitos são comuns e encontram-se normalmente na atmosfera. Infelizmente alguns desses gases ao adentrarem no ambiente redutor reagem com o hidróxido de sódio, cristalizando e provocado a redução do fluxo de gases, podendo mesmo impedir sua passagem paralisando por completo a ação do equipamento. Os novos equipamentos contam com um vacuômetro que poderá indicar essa ocorrência. As alterações não acontecem abruptamente, há uma tendência de redução ou aumento do vácuo. O aumento do vácuo significa obstrução dos dutos de gases ou do equipamento. A redução do nível do vácuo significa que o sistema está aberto em algum lugar e é necessário encontrar o ponto para a correção.

Outro cuidado é com os dispositivos elétricos que podem ser danificados por variação de voltagem e também por raios. Recomendamos que sempre que houver queda de energia elétrica o responsável pela operação verifique o equipamento e providencie a sua ativação e observe possíveis danos.

Bombas e exaustores possuem rolamentos, eixos e acoplamentos, cuja manutenção é conhecida e devem ser estabelecidas de forma programada para prevenir a parada do equipamento por períodos longos, e que podem causar problemas pela paralisação do tratamento dos gases.

Todo o sistema deverá ser analisado em sua integridade para detectar possíveis pontos de fuga através das vedações. Tubos e mangueiras podem apresentar ressecamento devido a ação do tempo.

Recomenda-se que uma vez, a cada três ou quatro anos, a solução alcalina seja avaliada e, caso necessário, acrescentar hidróxido de sódio para que seja mantida a 4% (PH 12) para o bom desempenho das reações químicas. A vida útil da solução é dada pela sua utilização, portanto, é de se esperar que a sua durabilidade seja grande no início da operação do empreendimento e haver um consumo estabilizado quando a operação for normalizada.

OPERAÇÃO

O inativador de gases IGs-30 dispensa o operador dedicado ao contrário dos superados tratadores de efluentes anaeróbicos, cuja atenção deve ser constante.

LIGAR

DESLIGAR

Equipamento apresenta pressão negativa constante dentro da faixa de operação de 50 a 70 mmca (milímetros de coluna de água).

AJUSTE DE PRESSÃO DO SISTEMA

O Inativador de Gases IGs-30 possui em sua entrada, tubulação na cor azul, uma válvula de esfera para o ajuste da pressão interna do equipamento, que poderá ser acionada de acordo com a necessidade de operação, ou seja, em sua abertura parcial ou fechamento auxiliará no ajuste da pressão de trabalho recomendada na faixa de 50/70mmca, podendo ser constatada através do vacuômetro analógico. Ver imagem 7
Imagem 6
Imagem 7

OBSERVAR

  • O nível da solução alcalina é controlado automaticamente através da boia de nível com a reposição de água. A água é reposta automaticamente porque pela ação do exaustor e pela evaporação tem o seu volume reduzido, o que não acontece com o Hidróxido de Sódio, cuja diminuição se dá por consumo das reações químicas, de forma bastante lenta. Alertamos que a operação com o nível da solução abaixo da sucção da bomba poderá danificá-la ou queimar o motor.
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  • Observar o funcionamento adequado do equipamento: o exaustor deverá estar expelindo o ar tratado através de seu bocal de saída e a bomba succionando a solução alcalina visível através da mangueira de trama.
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  • A tubulação de alimentação de água do sistema deverá ser isenta de resíduos, cujo acumulo poderá ocasionar a vedação inadequada da boia e consequentemente o transbordo da solução.
Clique para ampliar o desenho de montagem

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